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sábado, 30 de julho de 2011

Itaquaquecetuba - Falta de pediatras no Santa Marcelina revolta aposentado

Criança de 3 anos estava com 39 graus de febre e pai da menina foi impedido de entrar no hospital em Itaquá

Fonte: diariodoaltotiete.com.br
Bras Santos
Da Redação

O motorista aposentado Ivo Pereira de Souza procurou o Diário do Alto Tietê na tarde da última quinta-feira para denunciar um possível caso de omissão no Hospital Santa Marcelina em Itaquaquecetuba. Ele relatou a falta de médico pediatra para atendimento emergencial. "Levei minha filha de três anos (Janaina Pereira de Souza) ao hospital porque ela estava com mais de 39 graus de febre. Ao chegar à entrada do pronto-socorro, um segurança avisou que não tinha pediatra e nem deixou a gente entrar. Fiquei revoltado com o jeito como nos trataram. Tive que sair com a minha filha queimando de febre e procurar atendimento no Hospital Municipal de Itaquá. Estou procurando a Imprensa porque acho inadmissível uma criança ser barrada na porta de um hospital público por seguranças. Não quero que outros pais com filhos doentes recebam esse mesmo tipo de tratamento", ressaltou o motorista aposentado. A menina de 3 anos acabou ficando internada no estabelecimento médico que é administrado pela Prefeitura de Itaquaquecetuba. Até o início da tarde de ontem, a criança continuava internada, segundo as informações do pai.


Outro lado
O Hospital Santa Marcelina de Itaquaquecetuba é gerenciado pela Secretaria Estadual de Saúde. O jornal fez diversos questionamentos a pasta sobre o tratamento dispensado pelos funcionários da unidade médica à família da menina Janaína. A reportagem perguntou se na tarde de quinta-feira tinha médicos pediatras de plantão e questionou ainda se os seguranças são orientados para "dispensar" os pacientes na entrada do PS. Por meio da assessoria de Imprensa, a Secretaria de Estado da Saúde argumentou que em razão da chegada de dois casos graves de crianças, uma com quadro agudo respiratório e outra com infecção encefálica grave, a equipe de médicos do pronto-socorro teve de ser acionada para dar assistência integral para estabilizar o quadro dos menores. Devido a gravidade, neste período, os seguranças estavam orientando os pacientes sobre uma possível demora no atendimento pediátrico nos casos menos graves.

Quer saber mais? Acesse: Portal do Alto Tietê

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