Segundo a mãe, a prefeitura errou em diversos procedimentos no atendimento da criança. Ela pretente recorrer ao Ministério Público
Fonte: Vivian Turcato - moginews.com.br
De Suzano
De Suzano
A vendedora Marisa Antunes dos Santos, de 32 anos, responsabiliza a Prefeitura de Suzano pela morte de sua filha, Camily dos Santos Lima, de 6 anos. Ela enviará o caso ao Ministério Público com o objetivo de ajudar outras mães.
Segundo ela, a prefeitura errou em diversos procedimentos no atendimento da filha. Camily deu entrada no Pronto-Socorro Municipal (PS) na noite do último dia 11. A menina estava com febre alta e vômito. No dia seguinte, ainda no PS, após tomar soro, se queixou de fortes dores no joelho esquerdo. "Mas até então, ela estava falando e andando", disse a mãe. "Depois, começaram a aparecer coágulos no corpo todo", contou.
Marisa explicou que, então, a equipe médica decidiu realizar a retirada do líquor da coluna de Camily. A paciente foi isolada e diagnosticada com meningite viral. "A médica disse: ´calma mãe, o perigo maior já passou´", contou. No entanto, no dia 13 a respiração de Camily ficou fraca. Os médicos disseram que o rim não estava funcionando da maneira necessária. Foi quando a transferência para outro hospital foi sugerida pelo PS. Apesar da vaga no hospital Emílio Ribas, em São Paulo, ter sido anunciada por volta das 17 horas, a ambulância municipal só chegou à Santa Casa às 22 horas. Assim, Camily foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) somente no dia 14. Logo que chegou ao hospital paulistano, a criança sofreu parada cardíaca que resultou em morte cerebral, dois dias depois.
A Prefeitura de Suzano alegou que Camily deu entrada no PS em "estado gravíssimo". Este é o primeiro erro, segundo a mãe: "Se o estado da minha filha era gravíssimo- que não era, porque ela estava bem- porque só fizeram o exame do líquor no dia seguinte?", perguntou. O segundo erro, para Marisa, foi o fato de a ambulância ter demorado. "Em Suzano, estão escolhendo vidas. Foi angustiante a espera por esse carro", disse.
Segundo ela, a prefeitura errou em diversos procedimentos no atendimento da filha. Camily deu entrada no Pronto-Socorro Municipal (PS) na noite do último dia 11. A menina estava com febre alta e vômito. No dia seguinte, ainda no PS, após tomar soro, se queixou de fortes dores no joelho esquerdo. "Mas até então, ela estava falando e andando", disse a mãe. "Depois, começaram a aparecer coágulos no corpo todo", contou.
Marisa explicou que, então, a equipe médica decidiu realizar a retirada do líquor da coluna de Camily. A paciente foi isolada e diagnosticada com meningite viral. "A médica disse: ´calma mãe, o perigo maior já passou´", contou. No entanto, no dia 13 a respiração de Camily ficou fraca. Os médicos disseram que o rim não estava funcionando da maneira necessária. Foi quando a transferência para outro hospital foi sugerida pelo PS. Apesar da vaga no hospital Emílio Ribas, em São Paulo, ter sido anunciada por volta das 17 horas, a ambulância municipal só chegou à Santa Casa às 22 horas. Assim, Camily foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) somente no dia 14. Logo que chegou ao hospital paulistano, a criança sofreu parada cardíaca que resultou em morte cerebral, dois dias depois.
A Prefeitura de Suzano alegou que Camily deu entrada no PS em "estado gravíssimo". Este é o primeiro erro, segundo a mãe: "Se o estado da minha filha era gravíssimo- que não era, porque ela estava bem- porque só fizeram o exame do líquor no dia seguinte?", perguntou. O segundo erro, para Marisa, foi o fato de a ambulância ter demorado. "Em Suzano, estão escolhendo vidas. Foi angustiante a espera por esse carro", disse.
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